quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Retratamento

Pobre lar, fértil mulher;
Com uns trapos embrulhado
E de modesto talher,
Sem ou com frágil telhado.

Povo aberto que não mente!
Gera-se o embrião rico,
Gera-se-o também carente.

Procura-se o pão ausente.
Casto pensar em ser mito.
Crescente sede promíscua.
Reinante ariana falsa,
Até a moral escoa
Ao som da hipócrita valsa.

10 de Julho de 2008

terça-feira, 5 de agosto de 2008

São castanhos cor de céu



São castanhos de Terra,
São castanhos de Vida,
Que delatam quem erra,
Cor sóbria, contida,
São castanhos qu`encantam,
São ingénuos não,
São castanhos que s`atam,
São teus castanhos são,
São meus, minha eleição.


5 de Agosto de 2008