Vêem os meus olhos sem quererem se fechar,
Abrem-se os meus ouvidos para escutar melhor,
Dilatam-se as narinas par’ inspirar o ar,
Estendem-se as palmas e dedos em teu redor,
Ejaculam as glândulas sem qualquer cessar…
A ordem é aleatória,
Mas todos anseiam sua vez,
Todos planeiam, é notória,
A vontade qu’ esta me fez.
Não vou parar de te olhar,
Não vou parar de t’ atender,
Não vou parar de te amar,
Não vou parar de te querer.
findado em Valongo, 26 de dezembro de 2012
findado em Valongo, 26 de dezembro de 2012