quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Anárquica Liberdade
Numa escrita livre,
Solta-se o verso prosa,
Liberta-se o homem-pássaro,
Prendendo-se as leis regentes.
Num poema que nasce sem sentido,
Fala-se d`anárquica liberdade,
Que finda com o regime passado.
Nesta nortada que se fixa,
O calor faz-se procurar,
A fim de aconchegar abençoadas almas.
Nesta trocada escrita, nem há rima, nem ordem existe
O que foi deixa de ser, para dar lugar ao que é.
Aguarda-se o levantar do nevoeiro,
Confiando-se ordeiramente.
2 de Novembro de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Retratamento
Pobre lar, fértil mulher;
Com uns trapos embrulhado
E de modesto talher,
Sem ou com frágil telhado.
Povo aberto que não mente!
Gera-se o embrião rico,
Gera-se-o também carente.
Procura-se o pão ausente.
Casto pensar em ser mito.
Crescente sede promíscua.
Reinante ariana falsa,
Até a moral escoa
Ao som da hipócrita valsa.
10 de Julho de 2008
Com uns trapos embrulhado
E de modesto talher,
Sem ou com frágil telhado.
Povo aberto que não mente!
Gera-se o embrião rico,
Gera-se-o também carente.
Procura-se o pão ausente.
Casto pensar em ser mito.
Crescente sede promíscua.
Reinante ariana falsa,
Até a moral escoa
Ao som da hipócrita valsa.
10 de Julho de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
São castanhos cor de céu
São castanhos de Terra,
São castanhos de Vida,
Que delatam quem erra,
Cor sóbria, contida,
São castanhos qu`encantam,
São ingénuos não,
São castanhos que s`atam,
São teus castanhos são,
São meus, minha eleição.
5 de Agosto de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
O meu mais recente poema
A indefinição definida que sinto
Faz-me pensar permanentemente se penso,
Ou, se sim, sinto o que deveras penso sentir.
A menina vê o seu reflexo
Que, quando nítido se torna,
Desperta processo complexo.
Eis que tudo começa!
Como o arranque das rodas a rodar de um comboio,
Começa o sangue na circulação sem cessar;
Acha-se acabar a fonte de alimentação,
Pois parece que a respiração pára, suspensa.
Os olhos, as bochechas, os lábios...
Sorriem todos, todos sorriem...
Ele? Ele bate bravo, bravamente...
Contudo o corpo gela, congela...
Os movimentos estão na cela...
Eis que tudo continua!
A menina vê claramente
Que, quando se dá a implosão,
Ficas só tu na minha mente...
Restamos eu e tu somente...
A anarquia toma a razão...
Como ficar, senão contente?!...
findado em 11.03.2008
Faz-me pensar permanentemente se penso,
Ou, se sim, sinto o que deveras penso sentir.
A menina vê o seu reflexo
Que, quando nítido se torna,
Desperta processo complexo.
Eis que tudo começa!
Como o arranque das rodas a rodar de um comboio,
Começa o sangue na circulação sem cessar;
Acha-se acabar a fonte de alimentação,
Pois parece que a respiração pára, suspensa.
Os olhos, as bochechas, os lábios...
Sorriem todos, todos sorriem...
Ele? Ele bate bravo, bravamente...
Contudo o corpo gela, congela...
Os movimentos estão na cela...
Eis que tudo continua!
A menina vê claramente
Que, quando se dá a implosão,
Ficas só tu na minha mente...
Restamos eu e tu somente...
A anarquia toma a razão...
Como ficar, senão contente?!...
findado em 11.03.2008
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