Era uma vez um menino,
Era uma vez uma família ambígua.
Era uma vez um rapaz,
Era uma vez uma adolescência crescida.
Era uma vez um jovem,
Era uma vez uma densa experiência.
Depois dessa vez,
O menino se foi,
O rapaz se perdeu,
O jovem padeceu.
Cresce, então, o homem ermo.
Se a história não te basta,
Foge para que ela não te apanhe,
Corre para que o medo não te vença,
Salta para que fiques por cima,
Desvia-te para o fintares,
Grita para a que eles não se expressem,
Ri para que te mostrares superior,
Mas não pares, porque serás engolido.
Se te convenci,
Pára, respira e descansa.
Nesta realidade, tudo não passa de ficção.
Aveiro, 9 de Abril de 20111