P'ra que estudas?
Porque o fazes?
Não te iludas,
Faz as pazes.
Estudar não é mau,
Estudar é benéfico,
Se não levares pau,
Se não tiver ser épico.
Por quê estudar?
Não para saber,
Sim para aprender,
P'ra pintar seu lar.
Pintá-lo ou aumentá-lo?
A questão é esta,
Com a qual eu talo,
Numa longa gesta.
Poderia terminar,
Poderia continuar,
Quero só deixar
Ideia primeira –
Há mais que interessa,
Da nova promessa,
Ter Alguém à beira.
Porto, 27 de Janeiro, 2010
1 comentário:
Acho curioso o facto de que começo a ler os teus poemas com uma ideia e acabo com outra completamente diferente. E nunca tenho a certeza de qual foi o verdadeiro motivo que te levou a escrevê-lo. E acho isso fantástico, deixas-me literalmente na "ignorância" e não é qualquer leitura que desperta esse sentimento em mim.
Por favor, explica-me! ahahah
Contudo, quando li o primeiro verso lembrei-me automaticamente da minha experiência. Nunca compreendi muito bem porque é que estudo, a questão é que o faço porque já estou habituada a fazê-lo. E talvez necessite de arranjar um motivo para o fazer de forma consciente.
Foi bom rever-te, tinha saudades tuas :)
Enviar um comentário