Ei, porque não te dás ouvidos? Porquê?
Tens certeza? Então, espero que dê.
Eu não fazia, propriamente, questão,
Mas se a vontade lá te vence a razão,
Tentarei compensar-te, se, até agora, não.
Creio que a escolha foi complicada.
Sei-te numa decisão aplanada.
Imagino labuta esforçada.
Sonho com o retorno de mão dada.
Vejo-te indo a amadurecer,
Observo cada teu novo traço,
Enquanto ela me ajuda a absorver,
Este sentido que me faz baço,
Pensando, sem stop, no nosso laço.
Hoje, já temos a vitória.
Anseio pelo amanhã,
P`ra continuar a história,
Contigo feliz e mais sã.
Em sétima e presságio,
Finalizo esta escrita,
Predizendo-te contágio
Do que eu agasalho em cripta –
Quero-te toda velhota.
Porto, 15 de Janeiro de 2011
5 comentários:
Ei, este pôs-me os pêlos em pé!
Estou completamente apaixonada por esta parte: "Vejo-te indo a amadurecer, Observo cada teu novo traço, Enquanto ela me ajuda a absorver, Este sentido que me faz baço, Pensando, sem stop, no nosso laço."
Talvez eu me tenta tornado na pessoa mais lamechas do planeta.
Talvez esteja a entrar na melancolia da noite.
Talvez tenhas nos dedos a palavra que me faz reflectir.
Eu acho que é mais esta última. Os teus poemas conseguem sempre surpreender-me :)
Se não é o melhor, o meu favorito! Lindo! Espectacularmente bem escrito!
UOU!
Ainda bem que estas de volta :)
Lindo, sublime, fantástico, esbelto, enfim: assim assim
Quero te todo velhote
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