sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O dia proibido dos sonhos lúcidos


Por entre culturas e paisagens,
Longe daquela condenação,
Numa aventura inesquecível,
Na zona limítrofe das margens,
A norma perde qualquer razão,
Em benefício tão sensível.

Faz tempo que se presencia,
Quando juntos por um acaso,
A tal impactante alegria
E que serve de novo azo,
Para continuar o dia…

Assim, faz-se consciência,
Trazendo a moral à baila,
P’ra criar tamanha baila
Ao fruto da inocência.

O dia proibido,
A noite consentida:
Eis o tempo ansioso,
P’lo momento vivido
Desta sem fim corrida.
E será vicioso?
Parecer pouco límpido.
Por que não virtuoso?
Talvez, um tanto híbrido.


Pronto. Vem a ética.
Antes fosse métrica…
Isto é uma área,
Onde quem se envolve
Não pode ser vária,
Apenas responde
E bem como solve
As margens da ponte.

Enfim sozinhos,
Sem mais vizinhos…
Na ocasião,
Param e fica:
Inspiração.
E serão sonhos?
Lúcidos são.


Porto, 27 e 28 de novembro de 2014

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