Há lá presságio mais ousado,
Há lá um assim intemporal!?
É, pois, preciso ser-se casado,
Com tamanha unidade plural.
Concede o tempo tempo ao casal,
Tempo para o não, até p’ra o “nim”!
Porque escrito parece estar sim,
Seja qual for e se existir fim.
Será ele mesmo amado?
Por mais cega esta razão,
Soltem a inconsciência;
Chega de s’achar atado!
Abram lugar à paixão!
E rompam essa ciência!
Cada vez mais prontos,
Parecem uns tontos,
Estes dois sem pontos.
Lisboa-Porto, 18 de março de 2015
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