E sempre ao cair da noite,
Esmorecem as defesas,
Iluminam-s' os sentidos:
É a luz além poente
Que protege' as indefesas
E todos qu' estão contidos.
Ganha-s' autenticidade!
E eis qu' a felicidade,
Vem d' audácia da vida,
Vem do ir e do chegar,
Pois é a falta sentida
Que nos faz apreciar
Quem realmente (s') importa;
O que de verdade interessa.
Ganha-se clarividência!
Porque é nessa linha torta,
Num estágio sem pressa,
Que s' antinge' a paciência
E em que tudo começa:
Dá-se lugar à harmonia,
Num nível de sapiência,
De pura sabedoria.
Ganha-se tal liberdade!
Assim e sem mais demoras,
Acabam-s' as demais lutas,
As angustiantes horas...
É tempo das borboletas,
E da brisa das canções,
P'ra junção dos corações.
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